Espaço visa atrair talentos e promover o intercâmbio entre os pesquisadores da startup e as principais referências da área.
A TradeMachine – fintech que automatiza investimentos na Bolsa por meio de robôs – inaugurou neste mês seu Centro de Ciência Aplicada no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). Com sede em São Paulo, a startup viabilizou esses planos após captar aporte de R$ 2,2 milhões junto a Energhias, empresa de participações societárias focada em empreendimentos inovadores e com substancial ineditismo.
O objetivo do novo espaço é impulsionar o desenvolvimento dos produtos, atrair talentos e promover o intercâmbio entre os pesquisadores da fintech e os principais especialistas da área. “Como a base dos nossos produtos envolvem a aplicação de ciência avançada e tecnologia de fronteira, faz todo o sentido estarmos próximos de universidades como ITA, UNESP e UNIFESP, referência nacional em engenharia, matemática, física, computação e estatística”, informa Rafael Marchesano, CEO da TradeMachine.
Atualmente com volume superior a R$ 760 milhões em operações mensais na Bolsa, a TradeMachine atende tanto pessoas físicas como agentes autônomos. O diferencial da startup reside no uso de algoritmos baseados em teses de investimento consagradas e estudos estatísticos pesquisados por matemáticos, engenheiros e investidores experientes. Para utilizar o serviço, o cliente faz uma assinatura e define quanto quer investir. No momento da contratação é possível também definir o lucro a ser almejado em um período estabelecido, além do limite de risco durante o processo. “O principal valor que a tecnologia traz é a segurança que o investidor iniciante tem para migrar ao complexo universo de renda variável e a capacidade dos investidores experientes poderem diversificar ainda mais suas carteiras sem precisar se preocupar em executar as operações. Tudo isso, respeitando os perfis e objetivos de cada usuário”, afirma o CEO, Rafael Marchesano.
Até o final do 1º semestre, o objetivo da empresa é triplicar o seu atual volume transacional na Bolsa. Para alcançá-lo, a TradeMachine irá aprimorar os algoritmos de seus robôs com a finalidade de trazer aumento de rentabilidade e melhor gerenciamento de riscos nos investimentos, oferecendo uma melhor experiência aos clientes ao simplificar a realização das operações e acompanhamento dos resultados na plataforma.
Hoje a TradeMachine também é integrante do programa de apoio a startups do Pinheiro Neto Advogados. O escritório auxilia a fintech na questão de segurança de informação e regulatória, apoiando na autoria de propostas de inovações ao mercado junto a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco Central.
Marchesano explica ainda que o grande desafio da empresa no mercado é desmistificar a ideia de que operações por meio de robôs são arriscadas. “Nossos clientes contam com um sistema que opera automaticamente, considerando todas as estatísticas e probabilidades contidas na estratégia do próprio robô. Apesar de não garantir resultados futuros, esses dados obviamente trazem um critério objetivo para que o usuário escolha a opção mais alinhada com o seu perfil de investimento”, acrescenta.
No momento, a TradeMachine disponibiliza duas soluções para atender aos seus clientes. Eles podem escolher ambos para operar simultaneamente ou apenas um dos robôs. São eles:
Blackbox
Automatiza o investimento com inteligência embarcada. O robô monitora o mercado, faz análises quantitativas e realiza operações automaticamente. Pode embarcar estratégias diversas. É o ideal para usuários que desconhecem a dinâmica da Bolsa e buscam entrar no mercado.
SyncBot
Automatiza a execução de análises para os agentes autônomos. Com isso, é possível reduzir custos de operação com o departamento administrativo (backoffice). Pode ser utilizada para ações, fundos imobiliários, Long and Short e Calls diversos.
Fonte: https://ipnews.com.br/fintech-inaugura-centro-de-ciencia-aplicada-no-parque-tecnologico/